domingo, 27 de fevereiro de 2011

Pedro Henrique: Presente Deus!!!!!



Eu apenas escapuli para o quarto ao lado. 
O que quer que tenhamos sido um para o outro , ainda o somos. 
Chama-me pelo meu nome de família, 
fale comigo da maneira que costumava falar.
Ria como sempre rimos juntos.
Brinque, sorria, pense em mim.
Deixe meu nome ser a palavra familiar que sempre foi.
Deixe-o ser pronunciado sem esforço.
A vida significa tudo que sempre significou.
Seja o mesmo que sempre foi; 
existe uma continuidade absolutamente inquebrável.
Por que devo estar fora de sua mente só porque estou fora de sua vista?
Estou só esperando você, por um intervalo,  no intervalo de Deus,
em algum lugar muito próximo, como se fosse logo ali na esquina.
Tudo está bem; 
Nada é passado, nada está perdido.
Daqui em breve momento, no momento de Deus,
tudo ficará como era antes - só que melhor, 
infinitamente mais feliz e para sempre, 
estaremos todos juntos com Deus!
                                                                                   (Poesia tirada de um Mosteiro na Irlanda)

"Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé."  (II Tim. 4:7)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Lidando com filhos desobedientes 2 (Provocando a Ira de seu filho)

          MANEIRA EM QUE OS PAIS PROVOCAM SEUS FILHOS À IRA – STEVE SHANK

I. Você pode provocar seu filho à ira quando deixa de demonstrar o amor bíblico (1Co 13.4-8a) a seu filho e age…

A. … com impaciência – não esperando que seu filho termine uma tarefa ou apressando seu filho para fazer algo além de sua capacidade (violando assim 1Co 13.4; Gl 5.22; Ef 4.1,2; Cl 1.9-12, 3.12).

B. … com indelicadeza – sem prover para as necessidades físicas de seu filho por estar muito ocupado com seus próprios interesses (violando assim 1Co 13.4; Gl 5.22, Ef 4.32; Fp 2.3,4; 2Tm 2.24; Tt 2.4,5).

C. … despertando ciúme e inveja – tentando provar para seu filho que você sabe fazer algo melhor que ele (violando assim 1Co 13.4; Gl 5.19,20; Tg 3.13-18).

D. … vangloriando-se, com frases como “Eu passei muito mais dificuldade quando tinha a sua idade” (violando assim Pv 27.2; Rm 1.30; 1Co 13.4; 2Co 10.18)

E. … com arrogância – afirmando coisas como “Vamos fazer do meu jeito, porque sou muito maior e mais esperto que você” (violando assim Rm 1.3; 1Co 13.4).

F. … com ações impróprias, inadequadas – envergonhando ou menosprezando seu filho de propósito ao tratar de suas falhas e imperfeições na frente das pessoas (violando assim 1Co 13.5; Ef 4.29).

G. … buscando sempre fazer tudo somente do seu jeito – insistindo em que seu filho ou sua família façam somente o que você quer (violando assim 1Co 13.5; Fp 2.3,4).

H. … relembrando constantemente erros que ele cometeu contra você – lembrando seu filho de maneira acusadora a respeito de suas falhas passadas, ao dizer coisas como “Já te disse isso mil vezes…” (violando assim 1Co 13.5; Ef 4.32; Cl 3.12,13).

I. … alegrando-se com a injustiça – incentivando seu filho a revidar os males que outros lhe causaram (violando assim 1Co 13.6; 2Ts 2.12).

J. … deixando de regozijar-se com a verdade – deixando de elogiar seu filho por ser honesto e confiável e por falar a verdade em situações difíceis (violando assim 1Co 13.6; 1Ts 5.16; 1Pe 4.13; 2Jo 1.4; 3Jo 1.3).

K. … não suportando todas as coisas – evitando, criticando ou negligenciando seu filho porque ele não atendeu às suas expectativas à risca (violando assim 1Co 13.7; Gl 6.2).

L. … não crendo nem esperando todas as coisas – constantemente duvidando do que seu filho diz antes de você considerar todos os fatos (violando assim 1Co 13.7).

M. … não se mantendo firme diante de todas as coisas – reagindo com ira diante de seu filho porque você está se focado mais nas suas próprias dificuldades (violando assim 1Co 13.7; Tg 1.2-4).

II. Você pode provocar seu filho à ira quando deixa de dar um exemplo de vida cristã (1Tm 4.12)…

A. … agindo com hipocrisia – julgando o comportamento de seu filho quando você deixa de constantemente examinar seu próprio coração à luz da Palavra de Deus (violando assim Mt 7.1-5).

B. … mentindo a seu filho ou pedindo que ele minta por você (violando assim Rm 14.13; Ef 4.15,25).

C. … brigando e discutindo com seu filho ou brigando e discutindo com seu cônjuge na presença de seu filho (violando assim Pv 20.3; Fp 2.14-16; Cl 4.6; 2Tm 2.24-25).

D. … provocando seu filho – fazendo cócegas até as lágrimas ou caçoando dele quando foi envergonhado por algo que fez ou fracassou em alguma tentativa (violando assim Ef 6.4; Cl 3.12).

E. … falando com seu filho de maneira prejudicial – chamando-o por “nomes” ou gritando com ele em ira (violando assim Ef 4.29; Cl 4.6).

F. … mostrando parcialidade a um filho em detrimento de outro (violando assim Pv 24.23; v. tb. Gn 25.24-34, esp. v. 28 e Gn 27 para ver exemplos de males precipitados por pais ao preferir um filho a outro).

III. Você pode provocar seu filho à ira quando tenta ser a autoridade máxima na vida dele, em vez de mostrar a ele a importância de seguir ao Senhor (com base em Ez 18.4-20, esp. v. 4 e 20; 2Co 3.5,6; 2Tm 3.16,17; Tg 1.22-25)…

A. … praticando um padrão duplo e exigindo que seu filho o sirva continuamente, enquanto você não lhe serve nem serve as pessoas (violando assim Mt 20.25-28; Mc 9.35; 20.42-45).

B. … tratando seu filho como uma posse ou impondo a ele suas próprias aspirações – insistindo em que ele cumpra arbitrariamente as metas que você estabeleceu para ele (violando assim Dt 6.6,7; Sl 24.1, 127.3; Ef 6.4).

C. … praguejando, ou dizendo palavrões para seu filho, ou usando linguagem áspera ou dissensiosa quando ele não atinge certos padrões (violando assim Pv 12.18, 20.3; Ef 4.15,29,31; Cl 4.6; Tg 3.2-12).

D. … comparando seu filho a você mesmo ou a outras pessoas para mostrar como ele fica aquém de seus padrões’ (violando assim 2Co 10.12,17,18).

IV. Você pode provocar seu filho à ira quando você age de maneira incoerente em relação a ele…

A. … deixando de cumprir o que promete e passando a ser indigno de confiança – prometendo levá-lo a algum lugar e depois arbitrariamente mudando os planos para agradar a você mesmo (violando assim Mt 5.37; Ef 4.15,25; Cl 3.9).

B. … deixando de discipliná-lo biblicamente quando necessário (violando Pv 13.24; 23.13; Hb 12.7,8) ou disciplinando somente quando se sente provocado ou irado (violando assim 1Co 13.5; Ef 4.31).

C. … sendo vago e incoerente com o que fala ou com seus atos – não reagindo ou reagindo pouco diante da desobediência de seu filho num dia, mas em outro ficando visivelmente chateado, usando palavras agressivas e punindo sem restaurar (violando assim Pv 15.1; Gl 6.1; Ef 4.15,29; Cl 4.6).

D. … deixando de confessar pecados que cometeu contra seu filho, ou procurando se desculpar de seu comportamento pecaminoso com o intuito de se justificar (violando assim Mt 5.23,24; Rm 12.18; Tg 5.16).

E. … recusando-se a perdoar a seu filho – fazendo declarações como “Nunca vou conseguir te perdoar pelo que fez para mim” – ao mesmo tempo que exige que seu filho perdoe às pessoas por pecados que elas cometeram contra ele (violando assim Mt 5.23,24; 18.21,22; Mc 11.25,26; Ef 4.32; Cl 3.12,13).

V. Você pode provocar seu filho à ira quando negligencia seu filho…

A. … deixando de gastar tempo com ele para mostrar como a Palavra de Deus se aplica à vida diária (violando assim Dt 6.6,7).

B. … deixando de escutar seu filho com paciência quando ele deseja falar com você porque você está “muito ocupado” com seus próprios interesses (violando assim 1Co 13.4,5; Fp 2.3,4; Tg 1.19).

C. Deixando de disciplinar seu filho biblicamente ou de maneira oportuna, adiando a disciplina porque “você não está a fim” ou esperando para disciplinar seu filho depois de se acumularem vários erros (violando assim Pv 13.24; 19.18; Ec 8.11).
Por Steve Shank. © Sovereign Grace Ministries. Website:sovgracemin.org
Tradução: gracasoberana.wordpress.com
Permissões:
 Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Lidando com Filhos Desobedientes 1



12 FORMAS DE AMAR OS VOSSOS FILHOS DESOBEDIENTES
O artigo que se segue foi escrito pelo meu filho Abraham, que fala com a sabedoria da experiência e das Escrituras. Li-o com lágrimas e gargalhadas. É um artigo tão emocionante que lhe perguntei logo se podia partilhá-lo com a Igreja e com, a ainda mais vasta, comunidade cristã. Não há alegria maior do que a de ver os vossos filhos a caminhar na verdade – e a expressá-la tão bem! O resto não é do Abraham. – John Piper

Muitos pais ficam com o coração partido e completamente perplexos por causa da filha ou do filho que não são crentes. Não fazem a mínima ideia por que é que a criança que criaram toma decisões tão horríveis e destrutivas. Nunca fui um desses pais, mas fui um desses filhos. Reflectindo sobre essa experiência, sugiro estas soluções para vos ajudar a alcançar os vossos filhos desobedientes.

1. Direccionem-nos para Cristo.
O verdadeiro problema dos vossos filhos rebeldes não é drogas, sexo, tabaco, pornografia, preguiça, criminalidade, maldicência, desmazelo, homosexualidade ou fazer parte de uma banda de rock punk. O verdadeiro problema é que eles não vêem Jesus com clareza. O melhor que podem fazer pelos vossos filhos—e a única razão para fazer qualquer uma das sugestões que se seguem—é mostrar-lhes Cristo. Não é um processo simples ou imediato, mas os pecados nas vidas deles, que vos inquietam e que os destroiem, só começarão a desaparecer quando eles virem Jesus de uma forma como ele realmente é.

2. Orem.
Só Deus pode salvar o vosso filho ou filha. Por isso, continuem a pedir-Lhe que se mostre a eles, de forma a que eles não possam resistir a adorá-lo.

3. Assumam que algo está errado.
Se a vossa filha rejeita Jesus, não finjam que está tudo bem.
Para todas as crianças que não são crentes, os detalhes são diferentes. Será preciso que os pais abordem cada detalhe de formas únicas. Contudo, não é aceitável o facto de não os abordarem de todo. Se o vosso filho não é crente, não ignorem esse facto. As férias podem ser mais fáceis, mas a eternidade não o será.

4. Não esperem que eles sejam como Cristo.
Se o vosso filho não é cristão, ele não vai actuar como tal.
Vocês sabem que ele abandonou a fé, portanto não esperem que ele viva pelas normas segundo as quais o criaram. Por exemplo, vocês podem sentir-se tentados a dizer: «Sabemos que é difícil para ti acreditar em Jesus, mas não consegues pelo menos admitir que embebedares-te todos os dias é pecado?»
Se ele está com dificuldade em acreditar em Jesus, então há muito pouco significado em admitir que a embriaguez está errada. Querem protegê-lo, pois. Mas a falta de crença dele é o problema mais perigoso—e não o facto de andar sempre em festas. Por mais que o comportamento de falta de crença do vosso filho se mostre, façam sempre questão de se concentrarem mais na doença do coração do que nos sintomas da doença.

5. Recebam-nos de braços abertos em casa.
Porque a preocupação maior não são as atitudes do vosso filho, mas sim o coração dele, não criem muitas exigências para que ele volte para casa. Se ele sentir alguma suspeita ao estar convosco, isso é Deus a dar-vos uma oportunidade de o amar de volta para Jesus. Obviamente há algumas instâncias em que devem dar ultimatos: «Não entres nesta casa se estiveres…». Porém, instâncias como essas acontecem raramente. Não reduzam as probabilidades de estar com o vosso filho ao impor demasiadas regras.
Se a vossa filha cheirar a erva ou a tabaco, borrifem o casaco dela com ‘Febreze’ e mudem os lençóis quando ela sai, mas deixem-na vir para casa. Se descobrirem que ela está grávida, comprem-lhe ácido fólico, levem-na à ecografia na 20.ª semana de gravidez, protejam-na do Planeamento Familiar e, custe o que custar, deixem-na vir para casa. Se o vosso filho ficar falido porque gastou o dinheiro todo que lhe emprestaram em mulheres da vida e bebidas caras, então perdoem-lhe a dívida como também vocês foram perdoados; não lhe deêm mais nenhum dinheiro e deixem-no vir para casa. Se ele não aparece há uma semana e meia porque tem ficado em casa da namorada peçam-lhe para não ir mais e, deixem-no vir para casa.

6. Incentivem-nos mais vezes do que as que os repreendem.
Sejam gentis com o desapontamento.
O que mais vos preocupa é o facto do vosso filho se estar a destruir a si próprio, e não o facto de ele estar a quebrar as regras. Tratem-no de forma a que ele perceba isso. Provavelmente ele sabe—principalmente se foi criado como cristão—que o que anda a fazer está errado. E, definitivamente, ele sabe que vocês pensam isso. Portanto, o vosso filho não precisa que vocês lho digam. Ele precisa de saber como vocês vão reagir ao mal dele. A vossa indulgência bondosa e esperança dolorosa mostrar-lhe-ão que vocês confiam realmente em Jesus.
A consciência dele, por si só, pode condená-lo. Os pais devem permanecer compreensivos e firmes, vivendo sempre na esperança de que o filho volte.

7. Façam com que os vossos filhos contactem com crentes que conseguem aproximar-se mais deles.
Há dois tipos de acesso ao vosso filho que podem não conseguir ter: geográfico e relacional. Se o vosso filho desobediente vive longe, tentem encontrar um crente convicto na zona onde ele vive e peçam-lhe para contactar o vosso filho. Isto pode parecer intrometido, estúpido ou embaraçoso para ele, mas vale a pena—especialmente se o crente que encontrarem se consegue relacionar também emocionalmente com o vosso filho numa forma que vocês não podem.
A distância nas relações pode também ser um efeito secundário do abandono da fé por parte do vosso filho, portanto a vossa relação será ténue e deve ser protegida, se for possível. Mas uma repreensão dura é necessária na mesma.
É aqui que, outro crente com acesso emocional ao vosso filho, pode ser muito útil. Se há um crente em quem o vosso filho confia e, talvez até com quem goste de estar, então esse crente tem a plataforma para dizer ao vosso filho—de uma forma a que ele preste atenção—que ele está a ser um idiota. Isto pode soar severo, mas precisamos muitas vezes de uma chamada de atenção, e as pessoas em quem confiamos são normalmente as únicas que conseguem dar-nos uma repreensão dolorosa de forma a ser um presente para nós.
Muitos miúdos rebeldes fariam bem em ouvir que estão a ser tolos—e é muito raro que os pais lhes digam isto de forma a ajudá-los—portanto, tentem manter outros cristãos nas vidas dos vossos miúdos.

8. Respeitem os amigos dos vossos filhos.
Honrem o vosso filho desobediente da mesma forma que honrariam qualquer outro descrente. Eles podem andar com grupos com os quais vocês nem pensariam em falar ou até mesmo olhar, mas tratam-se dos amigos do vosso filho. Respeitem isso—mesmo que o relacionamento se baseie no pecado. Eles são más influências para o vosso filho, sim. Mas ele também é má influência para eles. Nada se resolverá pelo facto de tornarem evidente que não gostam de quem anda com quem.
Quando o vosso filho aparece com outra namorada para uma festa de aniversário familiar—uma pessoa que nunca viram e que provavelmente nunca mais vão ver—sejam hospitaleiros. Ela também é a filha desobediente de alguém, e ela também precisa de Jesus.

9. Enviem-lhes e-mails.
Agradeçam a Deus pela tecnologia que lhes permite estar tão facilmente presentes nas vidas dos vossos filhos!
Quando lerem algo na Bíblia que os incentive e os ajude a amar mais Jesus, escrevam-no e enviem-no ao vosso filho. A melhor exortação para eles são os exemplos positivos da alegria de Cristo na vossa própria vida.
Não entre em stress quando estiver a elaborá-los, como se cada um deles precisasse de ser unicamente poderoso. Apenas tirem um após o outro, e deixem que o efeito cumulativo da vossa satisfação em Deus se reuna na caixa de correio electrónico do vosso filho. A palavra de Deus nunca é proclamada em vão.

10. Levem-nos a almoçar fora.
Se possível, não deixem que a única interacção com o vosso filho seja apenas electrónica. Passem tempo juntos, cara a cara, se puderem. Podem pensar que isto é desconfortável e stressante, mas acreditem que é pior estar no lugar do vosso filho—ele está a viver esse mesmo desconforto, mas com culpa. Portanto, se ele se quer encontrar com vocês para almoçar, agradeçam a Deus, e façam uso dessa oportunidade.
É quase hipócrita falar sobre a rotina dele, porque aquilo que vos importa realmente é a vida eterna dele; mas tentem na mesma. Ele precisa de saber que se importam com tudo o que lhe diz respeito. Então, antes de acabar de almoçar, rezem para que o Senhor lhes dê a coragem de perguntar sobre a alma dele. Não sabem como ele vai responder. Será que ele vai revirar os olhos como se vocês fossem idiotas? Será que se vai zangar e ir embora? Ou será que Deus tem trabalhado nele desde a última vez que falou com ele? Se não perguntar, nunca vai saber.
(Eis aqui uma nota para os pais de crianças pequenas: estipulem saídas regulares para irem comer fora com os vossos filhos. Não só será uma experiência valiosa para ambos, como também, se alguma vez os vosso filhos entrarem na crise da insubordinação, a tradição de se encontrarem com eles já existirá e não será estranho convidá-los para ir comer fora. Se o filho estiver habituado, desde pequenino, a ir comer fora com o pai aos Sábados, será muito mais difícil para ele recusar um convite do pai—mesmo para um confiante rapaz de 19 anos.)

11. Interessem-se por aquilo que eles querem conseguir.
É provável que se a vossa filha está a rejeitar Cristo de propósito, então a forma como ela passa o tempo irá provavelmente decepcioná-los. Contudo, encontrem valor nos interesses dela, se possível, e incentivem-na. Vocês foram assistir às peças da escola dela e aos jogos de futebol quando ela tinha 10 anos; o que poderão fazer agora que ela tem 20 para mostrar que realmente ainda se interessam pelos interesses dela?
Jesus passou tempo com cobradores de impostos e prostitutas, e nem sequer era familiar deles. Imitem Cristo sendo o tipo de pais que poem os tampões dos ouvidos no bolso e que vão para o centro da cidade, à pequena discoteca fria e húmida, onde vai ser o espectáculo de lançamento do CD da vossa filha. Incentivem-na e nunca párem de rezar para que ela comece a usar os dons dela para a glória de Jesus, em vez de para a sua própria glória.

12. Apontem-lhes Cristo.
O mais importante é que isto não seja demasiado stressante. Nenhuma estratégia para alcançar o vosso filho, ou filha, surtirá qualquer efeito duradouro se o objectivo subjacente não for ajudá-los a conhecer Jesus.
Jesus.
Não reze para que eles voltem a ser bons miúdos outra vez; para que cortem o cabelo e comecem a tomar banho; para que venham a gostar de música clássica em vez de deathcore; para que deixem de se sentir envergonhados no estudo semanal da Bíblia; para que votem no partido conservador outra vez nas próximas eleições; nem para que possam dormir à noite ao saber que os vossos filhos não vão para o inferno.
A razão mais importante para rezar por eles, recebê-los de braços abertos, pleitear com eles, enviar-lhes e-mails, comer com eles ou interessarem-se pelo que eles se interessam é para que os olhos dos vossos filhos se abram para Cristo.
E não só Cristo é o único objectivo—ele é também a única esperança. Quando eles virem a maravilha que é Jesus, a satisfação será refinada. Ele substituirá a patética vaidade do dinheiro, o louvor ao homem ou ao estatuto ou ao orgasmo em que estão a delimitar as suas vidas eternas neste momento. Só a sua graça pode retirá-los dessas buscas arriscadas e prendê-los com segurança a ele—cativos, mas satisfeitos.
Ele fá-lo-á por muitos. Tenham fé e não desistam.
Por Abraham Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org
Original:
 12 Ways to Love Your Wayward ChildWebsite: desiringGod.org
Tradução:
 gospeltranslations.org

A MELHOR FORMA DE PUNIR SEUS FILHOS
Em sua autobiografia, John Paton, missionário escocês em New Hebrides, reflete sobre como seu pai reagia tão eficazmente à desobediência de seus filhos:
Se algo verdadeiramente sério precisava ser castigado, ele primeiro se retirava ao seu “closet” para orar, e nós garotos entendíamos que ele estava colocando toda a questão diante de Deus; e aquilo era a parte mais severa da punição para eu suportar! Eu poderia resistir a qualquer quantidade de punições, mas aquilo falava à minha consciência como uma mensagem de Deus.
Nós o amávamos ainda mais, quando víamos o quanto custava a ele nos punir; e, na verdade, ele nunca teve muito trabalho daquele tipo para com cada um dos onze – éramos governados pelo amor muito mais do que pelo medo (John G. Paton: Missionary to the New Hebrides, p.17, parágrafo adicionado).
Por Tyler Kenney © Desiring God. Website: desiringGod.org
Original:
 The Best Way to Punish Your KidsWebsite: desiringGod.org
Tradução:
 voltemosaoevangelho.com